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  • Foto do escritorAdriana Ferreira

Resenha do Livro: Eu e a meningite, de Mara Orssatto.

O drama real de um diagnóstico errado que levou a sequelas importantes, mudando a vida da autora do dia para a noite.


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Resenha do Livro: Eu e a meningite, de Mara Orssatto.


A obra retrata o drama vivido por Mara, que ao sentir os primeiros sintomas de meningite vai para o hospital, mas recebe o diagnóstico errado. Isso atrasa seu tratamento e acarreta sequelas mais graves do que a própria doença deixaria.


O texto é um alerta para que mais pessoas conheçam os sintomas e protocolos iniciais de diagnóstico e tratamento da meningite, buscando evitar erros como os que ela sofreu que deixaram consequências profundas em seu corpo e psicológico.


Cenário da meningite em adultos no Brasil

De acordo com dados do site do Governo Federal, entre 2007 e 2020, o Brasil teve 265.644 casos confirmados de meningite, sendo 26.436 desses casos o de meningite meningocócica, o mesmo tipo que acometeu Mara.


Mesmo havendo vacina que previne esse tipo de meningite (vacina meningocócica C), o número de casos ainda é alto. Sendo considerada uma doença grave, com alto potencial de transmissão, que pode levar a óbito ou deixar sequelas importantes, é fundamental a conscientização acerca da doença, que pode acometer crianças e adultos.


Para isso, foi criado o Dia Mundial da Meningite, que acontece no dia 24 de abril e visa conscientizar sobre sintomas e prevenção da doença pela vacinação.


Os sintomas mais leves da doença são dores de cabeça, febre e, em alguns casos, rigidez na nuca. Casos mais graves causam vômitos, forte rigidez na nuca, impedindo de encostar o queixo no peito, com dor forte no pescoço e manchas avermelhadas no corpo.


Em qualquer um dos casos, é imprescindível a imediata busca por atendimento médico, para que os protocolos de atendimento da doença sejam aplicados.



Mara e a Meningite

Foi o que Mara fez diante de um quadro de forte dor de cabeça, rigidez no pescoço, vômito, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo. Contudo, na emergência do hospital em que foi atendida, a falta do diagnóstico correto a fez apenas receber tratamento para os sintomas de desidratação.


Horas se passaram sem melhora do quadro e pouco interesse do corpo médico em investigar a situação. Foi preciso a interferência da família para a alta ser concedida e Mara fosse a outro hospital, na busca de auxílio para melhorar sua situação.


O que ela conseguiu, mas já com fortes consequências pela demora no diagnóstico e início do tratamento. Mara é uma vencedora, superou a doença e hoje vive para contar essa história e evitar que outras pessoas passem pelo que ela passou. 


Contudo, seu corpo possui importantes sequelas deixadas pela doença, as quais poderiam ser evitadas se ela tivesse recebido o correto e rápido diagnóstico, iniciando o tratamento com mais agilidade.


Uma história de luta 

Na obra, ela também narra sua trajetória de vida, pessoal e profissional, para além do período da doença. Mulher, filha, mãe e irmã, que desde muito cedo precisou enfrentar desafios com o pai ausente, um irmão usuário de drogas, mudanças de casa e cidade por conta de empregos.


Determinada, curiosa e obstinada em compreender o máximo possível do contexto em que estava para tomar as melhores decisões possíveis diante de cada desafio, com sua doença não foi diferente.


Mara estudou, pesquisou, se informou sobre seus direitos e enfrentou diversos especialistas pela garantia de um tratamento correto, justo e humanitário. Ao detalhar seus prontuários, receitas, bulas de remédio e falas de profissionais da saúde, ela visa alertar sobre os perigos de depositarmos total confiança nas orientações e atendimentos médicos, caso estejamos desconfortáveis ou desconfiados.


Buscar uma segunda opinião, pesquisar em dados confiáveis, se informar sobre direitos garantidos por lei são algumas formas de o doente ou familiar estar capacitado para dialogar com propriedade em situações como essa. 


Não se trata de um desrespeito ou descredibilidade, mas de buscar mais segurança e prevenir erros, o que é humano — ou desumano, como vemos em histórias de mau atendimento e erros médicos. 


 

Uma obra que serve de importante alerta social.

Deixo aqui o link para adquirir o livro e ainda ajudar o Raízes: Eu e a Meningite, na Amazon.

 

 

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Obrigada por ler! 🤓

Espero que tenha gostado e se inspirado a ler o livro.

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